terça-feira, 14 de outubro de 2014

The Girl With The Red Lipstick

Ela torcia a faca dentro do tórax de Kevin enquanto eu permanecia parada, o medo me fazia permanecer, com os olhos do tamanho de bolas de boliche, o coração acelerado de modo a fazer o sangue circular rapidamente pelo meu corpo em caso de eu precisar correr desesperadamente sem rumo de modo a despista-la. Deus, ela é minha melhor amiga -recapitulando: minha melhor amiga havia me convidado para ir ao cinema e comer pizza, mas ela julgou que seria melhor seguir o meu outro melhor amigo e matar ele com uma faca gigante enquanto ele agonizava e seu sangue jorrava na minha cara, sangue pra caralho. Isso explica como, de uma hora para outra eu me tornei cúmplice de um assassinato- quando ela termina de esfaquear meu amigo ela me olha com um olhar perdido e liga o rádio. Ela acende um cigarro ao som de 'Like A Virgin' da Madonna e joga o corpo para fora da janela ela abre a porta do carro e diz "Já volto" eu encosto minhas costas no banco e ela volta por um segundo, estende a mão gentilmente e acaricia meu rosto, aproxima seu rosto do meu e, por alguns segundos nossos lábios se tocam gentilmente e sua mão desliza do meu rosto, em direção aos meus seios e eu me afasto. "Sai Clary. Deixa eu pensar." ela sai do carro e fica alguns minutos fora, provavelmente deixando a cena do crime como ela queria, ela sempre conseguia o que ela queria, eu achava isso foda. Foda pra caralho. Ela volta e eu a beijo ferozmente por alguns minutos, ainda ao som de 'Like A Virgin'. 'Ela liga o carro e diz "Eu te amo Lily." ela pisa no acelerador e, em alguns minutos, estamos longe de todo aquele sangue. Talvez eu seja a namorada de uma Serial Killer agora, talvez eu tenha sentido algum prazer em participar daquilo... Arrumo meu cabelo e passo com força o batos preto sobre os meus lábios. É hora de ajudar a garota do batom vermelho a achar sua próxima vítima.
PS.:  Eu vou ficar sem escrever por um tempo, mas to realmente gostando de escrever sobre a Clary, continuo?

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Alice

Acordo sentindo dores devido as unhas em forma de garras que, cada vez mais, penetram no meu rosto. Num movimento automático, tiro a mão da minha pele com um golpe rápido jogo o assassino do outro lado do quarto e deixo a mostra seus cabelos da cor de sangue, que antes eram escondidos pelo capus. Olho para o relógio, são 3:00, percebo que ninguém nessa casa vai acordar agora, meu instinto me diz para gritar. Quando vejo a assassina se aproximando, e junto com ela minha morte, me desespero, e cedo, tento gritar,porém nada acontece, Forço minhas cordas vocais até não ter mais fôlego e, ao perceber que nenhum som foi proferido, tenho vontade de desistir, de aceitar a morte como uma velha amiga. O sorriso sádico nos lábios dela me fazem querer voltar a lutar, é o que eu faço. Me levanto da cama, ao que ela me dá um soco na mandíbula e me faz cair no chão. Em poucos segundos estou de pé novamente, de modo a esquecer a dor latejante que invade minhas têmporas, dou-lhe um soco na barriga e, quando ela cai no chão uma sequência de, aproximadamente, seis chutes. Quando penso que finalmente a nocauteei, ela segura minha perna com uma força sobrenatural e me joga no chão. Com uma velocidade impressionante, ela se levanta, consideravelmente mais rápido do que eu poderia, sequer, imaginar e me golpeia com o skate que repousava sobra a minha mesa de cabeceira, tudo se apaga. Acordo alguns minutos depois, a dor latejante na cabeça e sinto o gosto de sangue na minha boca, provavelmente, proveniente do machucado causado pelo skate. Estou amarrado na cama. "Eu estou amarrado na merda da cama!" penso. Ela se senta sobre mim, sem o capus e, nesse momento posso ver seu rosto. A boca costurada e os machucados sangrando no rosto me assustam. Ela tira uma faca da calça e a pousa sobre minha bochecha, passando lentamente para a minha garganta. "Não!" penso "Sem medo Alice." Ela corta minha garganta, eu vejo um pouco do meu sangue espirrar em seu rosto e é o fim.
Acordo alarmada, me vejo livre na cama e penso "Foi apenas um sonho Alice", o terror se dissipa dentro de mim. Enxugo uma lágrima no rosto enquanto me viro para ver as horas. São 2:59, me deito fecho os olhos e sinto uma dor latejante no rosto.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

High School Doesn't Looks Soo Cool Now

Acordo e vejo Rick, que dorme ao meu lado. Uma mecha de cabelos ruivos atrapalha a minha visão e eu os tiro do meu rosto. Tudo ao meu redor gira, minhas têmporas latejam e, Deus, quando eu virei mais uma puta de High School?! Desde que minha aparência mudou, tudo mudou, "Como se uma tinta de cabelo, uma maquiagem e um par de lentes de contato mudassem quem você é" disseram. Eu acreditei, mas agora vejo que nada era assim... Pensar que eu passei a noite passada inteira bebendo vodca e fumando maconha me da nojo de mim mesma, mas não há nada que eu possa fazer, nojo não concerta as merdas que eu provavelmente fiz noite passada, nojo não garante minha entrada no céu. Uma risada abafada escapa pelos meus lábios, céu. Eu ainda acredito em céu? Talvez eu não tenha mais crenças, talvez Deus exista, talvez não. De fato, há algo que não pode ser discutido: os flashes que eu me lembro da noite passada não me deixam ignorar que existe, sim, um Inferno com I maiúsculo, e é para lá que eu vou. Como eu era ingênua, achava que High School mudaria radicalmente minha vida. Pode-se dizer que, de fato mudou, mas para pior. Tudo era ruim quando eu era simplesmente mais uma nerd, com óculos quadrados e sem maquiagem, mas quando eu virei... Isso, tudo piorou. Festas, sexo, drogas e álcool parecem mais legais em American Pie do que realmente são. Rick acorda, olha pra mim e interrompe meus pensamentos "Deus,você é linda até de manhã." eu reviro os olhos com desdém e retruco "Essa é a melhor cantada matinal que você tem? Pode até funcionar com a sua namorada, ms comigo não." eu termino de passar o batom vermelho-sangue em meus lábios, arrumo meus cabelos, fecho o espelho do carro, e digo, um tanto hostil "Agora anda, sai do meu carro." ele me olha com espanto e diz "Não!" Percebo que ele não vai sair então digo "Eu tenho uma surpresa para você, mas tem que ser do lado de fora" me forço a esboçar meu melhor sorriso malicioso, e parece funcionar. Rick sai e eu o sigo. Me jogo em cima dele e beijo-o ferozmente enquanto procuro minha adaga escondida na meia-calça. Quando encontro a adaga, finco-a em sua barriga, tendo o prazer de sentir a carne rasgar e o sangue escorrer pelas minhas mãos. Boto o corpo numa cova improvisada que eu acabei de cavar e me desfaço de Rick. A culpa invade minha mente e eu afasto-a . Agora sou uma assassina. É impossível negar o prazer que matá-lo me rendeu... Ligo o carro e sigo, em busca da próxima vítima

domingo, 17 de agosto de 2014

Papéis Rasgados

Ando pela casa que ficou melancólica após a sua saída, tropeço em papeis jogados no chão e os reconheço: são cartas de amor, esboços do sentimento que eu tive por você e que, agora está como esses papéis: jogado e desprezado, sem nenhum valor. Abro um livro na minha estante, o seu favorito e seu cheiro me inunda. Me jogo no chão e meus olhos se enchem em pranto. Ao cair me deparo com a letra impressa da sua música favorita, não tem a letra mais linda ou a melhor melodia mas me traz boas lembranças... "Quanta porcaria eu guardo." Penso enquanto uma lágrima atinge minha boca. Caio no sono e acordo com um calafrio começando na minha nuca e percorrendo todo o meu corpo. Por um momento tenho a ilusão de que é você, mas isso vai passa, junto com o vento que balança minhas cortinas. Quando percebo que te perdi o pânico percorre todo o meu corpo e eu me levanto e um grito ecoa no apartamento vazio. Desisto de sofrer quando finalmente percebo que o sentimento que cultivávamos não passa de mais um papel rasgado. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Carrossel

Nos somos como crianças em um carrossel
Vemos as luzes girando e girando
Nunca nos dando a oportunidade de sair
Vemos a vida passar como luzes em um carrossel
Presos
Impotentes
Sem poder interferir no destino
Presos em nossas próprias mentes
Chances perdidas
Tempo perdido
O que me resta fazer é sentar
E esperar a vida passar
Esperar o carrossel acabar.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Alice

Acordo, sentindo as dores provenientes de estar jogada de maneira desleixada sobre uma cadeira que eu não reconheço de maneira alguma. Lembro-me de chegar em Wonderland e depois... nunca se sabe, minha memória é um espaço em branco. O desespero explode dentro de mim, senti minhas têmporas começarem a latejar e, em um movimento cansado, eu as massageio com as pontas dos dedos.
Corro desesperadamente por um caminho extenso e confuso até dar de cara com a rainha. A Rainha de Copas. Passo as mãos por minhas costas, em busca de minhas flechas e percebo: não estou em casa e se não agir rapido vou perder essa luta.Vejo que um movimento rápido é mais adequado e, com isso, levanto minha mão e logo sinto o atrito entre a mesma e o rosto da Rainha. Seu corpo vai de encontro ao chão e eu a chuto algumas poucas vezes, de modo a nocautea-la e imobilizá-la.
Corro sem rumo, como sempre desde que estive aqui. Digo, como na primeira vez que vim a Wonderland e como suponho que tenha sido dessa. Livre, mas ao mesmo tempo a procura de ajuda.
Meus olhos começam  a lacrimejar e acelero em minha corrida, deixando as lágrimas serem carregadas pelo vento e deixando um rastro atrás de mim. Não seria fraca e ingênua como da primeira vez. Há muito deixei de acreditar que esse é meu lar. É, na verdade... minha prisão.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

See You In Hell Bitch!

Ela não costumava fazer isso. Sofia estava em pé, na minha frente. Eu tentava me lembrar o que caralhos havia acontecido noite passada... Desvio meu olhar de suas curvas. Ela era uma psicopata "Você não pode ter atração por uma porra de uma psicopata que está prestes a te matar!", eu penso. Ela se posiciona atrás de mim, passa a mão pelo meu peito e bota um canivete no meu pescoço, o que, de fato, me incomoda um pouco. Por um momento me lembro como ela me drogou. Minha vodca! "Você não vai me perguntar como veio parar aqui?" ela pergunta "Eu não sou tão idiota quanto você pensa." ela me olha com um olhar que me devora. "Eu não disse que era." Eu a lanço um sorriso tímido. "Porquê?" pergunto. "Seu irmão. Eu cansei de ser menosprezada e agredida. Ele me batia sabe?" Ela olha para o chão para tentar disfarçar a lágrima que escorre pelo seu rosto. "Eu não sou meu irmão. Meu irmão é um babaca" qualquer um, no meu lugar estaria tremendo devido ao nervosismo. Eu não, eu não tenho medo da morte. "Há algo que você ainda queira me dizer?" ela me pergunta  "Não. Na verdade, eu sempre te achei muito gostosa." ela revira os olhos com um sorriso no rosto "Algo realmente relevante." Sinto o canivete no meu peito "Te vejo no inferno, vadia". Sinto uma dor aguda me penetrar "Seja corajoso." eu penso. Vejo meu irmão abrir a porta, um grito, e sangue. Tudo graças a ela. Sofia teve o prazer de ver a vida deixando meus olhos. Caio no chão e depois, só vejo escuridão.

Kill The Lights

Algo mudou. A voz na minha cabeça diz "Acabou. Ninguem quer saber de você. Ela te largou idiota". Essa voz nao para. Nao me deixa dormir, afasta meus sonhos e torna minha vida num inferno. Como um monstro que me corrói por dentro até nao sobrar mais nada. "Conte. Conte para todos." Ela diz. Eu sei que se eu contasse seria minha ruina, a esta altura, do alto dos meus dezesseis anos eu ja estaria numa clinica qualquer, jogado como algo inútil. Eu penso em me matar, isso acabaria com tudo. Mas a voz sabe tudo o que eu penso. Josh entra no quarto, "Sai." eu digo "E apague as luzes". Com as luzes ja apagadas tiro a faca que há no meu bolso. Vou cortando meu braço lentamente. Sinto a dor pulsando, o meu braço lateja, eu nao me importo. Me deito no chao e me deixo envolver pelo sangue. "NAO!" Grita a voz. Enfio a faca no meu peito e ouço a voz se calar. Pela primeira vez na vida me sinto vitorioso. Eu venci! Eu matei a voz.

sábado, 29 de março de 2014

It Came For Me

It Came For Me.
When I opened my eyes I just realized, as I always do, that I'm alive. Again, I failed. Suicide is not working on me. Is the third time I try this. Its starting to be pathetic. I feel bad and a bit guilty. Suicide is a little selfish. Is an act where you show the whole world you don't care about the people who "care" about you. Everyone says things like "You'll be just fine sweetheart" or "We care about you, don't do this again, Okay?" I don't believe them. Liars. They're just a bunch of liars.  The firs time I just cutted. It was stupid, everyone knows it doesn't works, but I had to try. The second I jumped out of a window, that was specially stupid. I knew it wouldn't work if you live in a second floor in a building with four floors. And now? Now I tried to drown myself. It worked, until my cousin arrive at the pool and take me out of there. My next bet is overdoses. I'm lying in a hospital bed. It's night, and then It came for me. It's not a friendly woman like in "American Horror Story", it's not a man in black. It hadn't a light. I just feel the air going out of my lungs. My mother is by my side. I hold my last breath for my last word "Goodbye" I say.